segunda-feira, julho 26, 2010


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”…transmite uma sensação estranha, de uma 
sabedoria e uma amargura impressionantes. É lenta e quase não fala. Tem 
olhos hipnóticos, quase diabólicos. E a gente sente que ela não espera 
mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa 
altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la. Muita gente deve 
achá-la antipaticíssima, mas eu achei linda, profunda, estranha, 
perigosa. É impossível sentir-se à vontade perto dela, não porque sua 
presença seja desagradável, mas porque a gente pressente que ela estará 
sempre sabendo exatamente o que se passa ao seu redor. ”Carta -
 Clarice Lispector (Caio Fernando Abreu) Que perfeito!
”…transmite uma sensação estranha, de uma sabedoria e uma amargura impressionantes. É lenta e quase não fala. Tem olhos hipnóticos, quase diabólicos. E a gente sente que ela não espera mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la. Muita gente deve achá-la antipaticíssima, mas eu achei linda, profunda, estranha, perigosa. É impossível sentir-se à vontade perto dela, não porque sua presença seja desagradável, mas porque a gente pressente que ela estará sempre sabendo exatamente o que se passa ao seu redor. ”

Carta - Clarice Lispector (Caio Fernando Abreu) Que perfeito!

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